É ir com os minutos contados para apanhar a camioneta e à saída do metro apanhar aquelas pessoas que põem a mala no detector dos passes e depois esperam que, no meio de uma mala cheia de mil e uma coisas, eles o detectem. Minhas senhoras, as nossas malas estão carregadas de telemóveis, carteiras e carteirinhas, pensos e tampões, pentes e escovas, lenços de papel e toalhitas, batons, mp3 , chaves, agenda, por vezes água e qualquer coisa para trincar, óculos e mais quinhentas mil coisas que nós achamos sempre que nos vão fazer falta.
Acham mesmo que no meio deste mundo de utilidades e inutilidades, a maquineta vai detectar o passe?
Eu sei que acham, ou então não estariam que tempos com a mala em cima da referida maquina, de um lado para o outro e a virar de trás para a frente na esperança de que a portinha abra. Que tal levar o passe na mão ou ao pescoço como os meus pais me obrigavam a fazer quando eu andava na escola para não o perder?
sinto-me: Danada
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publicado por mudeidevida às 11:33