Não vale a pena comunicar isto à Maité.
Primeiro, seria atribuir-lhe uma importância que não merece.
Segundo, ela não percebería...
Aqui vai a explicação do nº. ao contrário em Sintra, passem aos vossos amigos, se alguém aqui tem que se envergonhar não somos nós. Em Portugal costuma dizer-se que a ignorância é a mãe do atrevimento...
Sintra, foi terra de Templários, Maçonaria, Priorados e Orgias. Ao que parece o facto de o nº. se encontrar ao contrario era um sinal para as pessoas de fora identificarem o local do culto secreto.
Já que está a ter tanta visibilidade (o vídeo da Maitê Proença), seria bom lembrar que aquela porta pertence ao antigo Hotel Victor – frequentado por Eças, Camilos, Ramalhos e outros grandes intelectuais do Séc.XIX e que como é sabido, surge inclusivamente, retratado nos Maias. É também de recordar que quem o mandou construir foi o Victor Sasseti, dono do Hotel Bragança, em Lisboa, maçon e grande amigo de António Carvalho Monteiro e do Luigi Manini, que lhe fez o projecto do Cottage Sasseti, na encosta dos Mouros, agora propriedade da Câmara. Claro que o Sasseti pôs o número ao contrário de propósito!
Nesta «vilazinha» tudo tem certo espírito secreto. Pena a senhorita não arranjar ninguém que lhe explique a simbologia do três…
O três invertido, tal como o triângulo invertido, representa o princípio masculino. O número três, como o cinco ou o sete, tem importantes conotações maçónicas (por exemplo, os três símbolos da Maçonaria são o Esquadro, Nível e o Fio de Prumo). Três são também as Graças, como se pode ver no painel da Regaleira. Já para não falar da triplicidade do tempo (passado, presente e futuro) e de outras coisas que davam pano para mangas.
(Recebido por email)